VALORIZE AS RECLAMAÇÕES DOS SEUS CLIENTES

Você se lembra da última vez que ficou insatisfeito com um serviço?

Reclamou? Foi fácil? Foi solucionado?

Por que valorizar as reclamações?

  • É uma excelente forma de avaliar o serviço, atendimento, produto etc.
  • O cliente nos mostra problemas que não estamos conseguindo ver.
  • A reclamação permite que a empresa identifique e corrija um problema.
  • O cliente que reclama está dizendo que quer continuar com a empresa.

Como agir no momento da reclamação?

  • Aceite a informação do cliente sem interromper, sem justificativas e agradeça.
  • Registre todas as reclamações.
  • Resolva imediatamente quando for da sua competência ou encaminhe para o responsável.
  • Informe um prazo para responder ao cliente.

Por que muitos clientes não reclamam?

POR MEDO:

  • De ser tratado como um “chato”.
  • De parecer tolo e ficar envergonhado.
  • De não acreditarem nele.
  • Da reação dos atendentes.
  • De ser interrompido com desculpas e justificativas.
  • Etc.

Empresas que buscam a excelência de seus serviços estão criando formas de conhecer a opinião de seus clientes.

 

Seu pessoal está preparado para atender seus clientes?

As pessoas que trabalham na linha de frente representam a empresa diante dos clientes e constroem uma imagem positiva ou negativa da organização. Por essa razão, elas precisam ser bem selecionadas, bem preparadas e sempre atualizadas com informações sobre a empresa, seus serviços, produtos, procedimentos e sobre técnicas de atendimento e relacionamento com clientes e negociação.

O cliente hoje é mais exigente, conhece seus direitos, quer um tratamento diferenciado e já tem muitas experiências de bom atendimento.    Por isso atender bem exige profissionais qualificados, que tenham competência técnica e emocional.

Desenvolvemos um Programa de Excelência no Atendimento a Clientes, com o objetivo de ampliar a competência das pessoas que atendem clientes e elevar a qualidade dos serviços da empresa.  O programa tem quatro módulos de oito horas para os  profissionais de linha de frente e três módulos específicos para os gestores das equipes de atendimento.

Como os gestores são os principais responsáveis pelo sucesso do atendimento, sugerimos que os chefes diretos participem dos módulos específicos para a linha de frente.

Ordenamos os módulos numa sequência, considerando a natureza dos conteúdos, que servirão de pré-requisito para os demais módulos, mas eles podem ser aplicados de acordo com a necessidade da empresa.

Módulos para os profissionais de linha de frente, incluindo seus gestores diretos:

  1. Comunicação e relacionamento no atendimento.
  2. Estratégias para encantar clientes.
  3. Excelência do profissional de atendimento.
  4. Negociação no atendimento a clientes.

Módulos específicos para os gestores de linha de frente:

  1. Gestão de equipes de atendimento.
  2. Feedback gerencial.
  3. Liderança situacional.

Caso tenham interesse em conhecer o conteúdo dos módulos, favor entrar em contato, através do e-mail elizabeth@valerianoeducacao.com.br.

 

Elizabeth Valeriano. Sócia-diretora da Valeriano Educação Corporativa, há 27 anos atuando em indústrias e empresas de serviços, públicas e privadas. Consultora especializada em programas gerenciais como: comunicação interpessoal, feedback gerencial, liderança, líder coach, liderança situacional, gestão de pessoas, gestão de conflitos, gestão do tempo, desenvolvimento de supervisores; e em programas para todos os níveis da organização como: desenvolvimento de equipes, comunicação, relacionamento, inteligência emocional e atendimento a clientes.

 

Responsabilidade dos gestores na satisfação dos clientes

Elizabeth Valeriano

No dia 26 de abril, compartilhei, no LinkedIn e Facebook, um vídeo com o cantor Dave Carroll que fez a paródia “United breaks guitars”, sobre sua insatisfação com a empresa por ter quebrado sua guitarra e pelo péssimo atendimento que recebeu durante todo o período que tentou, em vão, ser ressarcido do prejuízo. Link do vídeo ao final.

E aí vem a pergunta que não quer calar: Quem é o responsável pelo mau atendimento?

Os funcionários, claro que não! Os responsáveis são os gestores.  O que eles fizeram ou deixaram de fazer?

Para se prestar um serviço excepcional vários requisitos são necessários: processos e procedimentos bem definidos, boa estrutura, sistemas confiáveis etc., mas o principal fator é o humano, a pessoa que presta o serviço.

O que um gestor deve fazer para preparar suas equipes de atendimento e não deixar sua empresa viver uma experiência semelhante à da United?

  1. Colocar e manter os melhores na linha de frente, selecionando pessoas mais adequadas à função de atendimento e ao perfil da empresa.
  2. Treinar periodicamente os profissionais de atendimento em habilidades técnicas e interpessoais, conhecimento do produto/serviços, conhecimento dos processos, procedimentos da empresa, enfim todo conhecimento que ele vai precisar para atender.
  3. Manter essas pessoas permanentemente informadas a respeito da empresa, de seus produtos e serviços, porque a linha de frente é a principal fonte de informações do cliente.  A Disney faz isso muito bem.
  4. Manter a motivação e o comprometimento da linha de frente, adotando variados programas de motivação.
  5. Monitorar atentamente o desempenho técnico e comportamental da equipe, para perceber e corrigir os erros antes que eles afetem os clientes.
  6. Reconhecer, corrigir, redirecionar, enfim praticar o feedback sempre que necessário.
  7. Manter a autoestima e autoconfiança da equipe bem alta, para que eles passem segurança e confiança para os clientes, considerando que o atendimento é um trabalho emocional. Quem atende bem ou mal, expressa sua emoção inconscientemente para o cliente.

O líder é sempre um bom ou mau exemplo para a equipe, portanto todo gestor deve investir no seu próprio desenvolvimento para se tornar uma amostra ambulante de qualidade pessoal, um exemplo que vale a pena copiar.

 Visite o nosso site www.valerianoeducacao.com.br e conheça o nosso treinamento “Gestão de Equipes de Atendimento”, cujo principal objetivo é preparar os gestores para que sua atuação tenha um impacto positivo na satisfação dos clientes.

Link do vídeo da reclamação da United: https://www.linkedin.com/feed/update/urn:li:activity:6527612658940723200/

Elizabeth Valeriano

  • Sócia-diretora da Valeriano Educação Corporativa, consultora especializada em programas gerenciais como: comunicação interpessoal, feedback gerencial, liderança, líder coach, liderança situacional, gestão de pessoas, gestão de conflitos, gestão do tempo, desenvolvimento de supervisores; e em programas para desenvolvimento de equipes, comunicação, relacionamento, inteligência emocional e atendimento a clientes.

 

 

Valorize as reclamações dos seus clientes

“Reclamar: Exigir, protestar, reivindicar (direitos), queixar-se”.

Você gosta de ouvir reclamações? Você fica feliz quando falam que seu trabalho não está bom? A grande maioria das pessoas e das empresas não gosta de ouvir reclamações.  Mas elas não sabem o que estão perdendo.

Por que as empresas deveriam valorizar as reclamações dos seus clientes?

  • É uma excelente forma de avaliar o serviço, atendimento, produto etc.;
  • O cliente nos mostra problemas que não estamos conseguindo ver;
  • A reclamação do cliente permite que a empresa identifique e corrija um problema, evitando que outros clientes o percebam;
  • O cliente que reclama está dizendo que quer continuar com a empresa, porque aqueles que não reclamam, vão embora sem nos avisar.
  • E a principal razão seria que o cliente está prestando uma consultoria gratuita à empresa, informando de um problema, às vezes grave, sem cobrar nada por isso.

Os profissionais de atendimento têm a impressão de que muitas pessoas reclamam, mas na realidade a maioria das pessoas não reclama. Se criarmos situações que encorajem as pessoas a opinarem sobre os nossos serviços, o número de reclamações aumentará consideravelmente.

São vários os motivos que fazem com que as pessoas não reclamem, um deles é ser visto como um “chato”, mas o principal deles é o medo da reação dos profissionais que vão ouvir as reclamações. E muitas vezes os medos dos clientes se justificam.  Os profissionais que atendem, e até os supervisores, interrompem o cliente com desculpas e justificativas, defendendo a empresa, o serviço ou a si mesmo, sem ouvir o cliente.  Quando o correto seria compreender exatamente o motivo da insatisfação do cliente para resolver o problema ou para explicar porque ele não poderá ser resolvido.

Alguns erros podem acontecer, admiti-los e corrigi-los rapidamente pode nos ajudar a recuperar a confiança do cliente. Quando o cliente reclama e tem uma resposta, ele se sente valorizado. Nem sempre poderemos resolver a necessidade dele, ou porque não faz parte serviço solicitado pelo cliente, ou porque a empresa precisará de um prazo para isso, ou mesmo porque a empresa estará sem condições no momento. Mas ouvir, desculpar-se, anotar sua insatisfação mostra respeito e comprometimento com os clientes.

Como tratar as reclamações:

  • Mostre abertura às reclamações. Facilite o acesso dos clientes aos canais de reclamação.
  • Crie canais de comunicação com os clientes;
  • Colete e registre todas as reclamações;
  • Responda a todas as reclamações;
  • Resolva as reclamações que forem possíveis;
  • Informe as providências e prazo das reclamações que não puderem ser resolvidas;
  • Monitore o processo de solução da reclamação.

O tratamento das reclamações deve ocorrer com todos os tipos de reclamações, não apenas com aquelas que vão criar problemas legais ou de credibilidade para a empresa.

Muitas empresas convidam os clientes a apontarem as falhas. Elas já descobriram como isso contribui para a melhoria da qualidade dos serviços e produtos da empresa. Elas fazem pesquisas periódicas de satisfação dos clientes, criando formulários e até momentos para o cliente opinar.

Você se lembra da última vez que ficou insatisfeito quando foi atendido em algum lugar? Reclamou? Foi fácil? Foi solucionado? É muito mais fácil para nós percebermos quando ficamos insatisfeitos, do que admitirmos que alguém possa ter ficado insatisfeito com nosso atendimento.

Então reflita: o que pode fazer seus clientes ficarem descontentes, decepcionados ou insatisfeitos?  Quais seriam suas maiores reclamações?

Elizabeth Valeriano
www.valerianoeducacao.com.br

Linha de frente constrói a imagem da empresa

Toda vez que um cliente contata uma empresa, pessoalmente ou por telefone, ele constrói uma imagem positiva ou negativa daquela organização.  Na maioria das vezes, ele não se lembra da pessoa que o atendeu. Quando o atendimento é bom, ele até pode gravar o nome ou o rosto do profissional, mas quando se sente mal atendido, com certeza ele registra o nome da empresa com quem teve uma péssima experiência de relacionamento.

A todo segundo, um profissional de atendimento está construindo ou destruindo a imagem da sua empresa na mente dos clientes. Mesmo sabendo disso, ainda são poucas as empresas que preparam sua linha de frente, para que eles possam, no mínimo, dar um bom atendimento aos clientes e com isso fortalecer sua marca.

Os profissionais de atendimento não são responsáveis por estarem atendendo mal aos clientes, porque, na maioria das vezes, eles não têm perfil para atendimento e não foram preparados, portanto, não têm consciência de que estão errando. Maus atendimentos constantes têm um impacto enorme na imagem e futuro de uma organização de serviços.

Hoje os clientes têm muitas opções, eles não são obrigados a serem reféns dos prestadores de serviço que não sabem cuidar dos seus clientes.  E cada vez mais, sempre que forem mal atendidos, se tiverem opções eles trocarão de fornecedor.

O cliente hoje é mais exigente, conhece seus direitos e quer ter um tratamento respeitoso e personalizado.  Ser bem atendido não basta, ele quer ser encantado.  Por isso atender bem hoje exige profissionais qualificados, que tenham competência técnica e emocional.  Os clientes esperam que os profissionais que os atendem percebam suas características e necessidades.

Assim, para atender a esse novo cliente, é preciso rever a forma de selecionar, treinar e remunerar esse novo profissional.  Ele não pode mais ser o serviçal do passado, que fazia aquele “serviço chato”, que ninguém gostava de fazer.  Muitas pessoas contam que em suas empresas, ir para o atendimento era uma forma de castigo. A linha de frente cuida de um grande patrimônio da empresa, uma das principais razões de seu sucesso e permanência no mercado: dos clientes e da imagem da empresa.

Nem todas as pessoas têm perfil para o atendimento, “espírito de serviço” como diz Karl Albrecht, um dos maiores especialistas em qualidade na prestação de serviços.  O atendimento precisa de profissionais que gostem de lidar com pessoas; que tenham empatia, para se colocar no lugar do cliente; que saibam administrar suas emoções e lidar com adversidades, para lidar com os clientes com dificuldades; que sejam criativos e flexíveis, para resolver os problemas dos clientes e lidar com o inesperado.

Mas mesmo os bons profissionais, com o perfil adequado, estarão muito mais habilitados para fazer esse trabalho se forem treinados e reciclados periodicamente.  Com isso aumentarão seu repertório de estratégias para encantar clientes.

Percebemos um aumento da preocupação com a satisfação dos clientes, tanto em instituições privadas, como públicas, mas ainda temos um longo caminho a percorrer, no que se refere a tratar o cliente como ele merece.

Também notamos que muitas empresas já descobriram que o atendimento ao cliente interno é tão importante quanto o atendimento ao cliente externo e por isso estão treinando seu pessoal para atender bem seus colegas, porque isso se reflete no cliente externo.

No passado falava-se que “o cliente sempre tinha razão”, para Karl Albrecht “Nem sempre o cliente tem razão, mas está sempre em primeiro lugar”.

Elizabeth Valeriano
www.valerianoeducacao.com.br